quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Líder recusa acordo com governo “falido” e “corrupto”que os mal informados ...

... elegeram nessa disputa  de duvidosa legalidade dado aos malfeitos de que o governo se utilizou . A liberdade exige o exercício ativo e pleno da cidadania ... essa prerrogativa foi exercida em plenitude pelo Senador Aloysio Nunes Ferreira  , líder do PSDB no Senado, e candidato a vice na chapa do Aécio ... ambos caluniados pelo petralhas organizados pela dupla de má catadura Lula/ Falcão com a conivência clara da Dilma ... todos somos testemunhas disso ! Vejam o discurso do Aloysio no Senado e cuidem de notar sua repercussão ( destaque em vermelho ):

AloysioNunes





O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), subiu à tribuna da Casa na terça-feira (28) para fazer um duro discurso no qual denunciou violências que sofreu durante o processo eleitoral neste ano. O desabafo do senador também deixou claro qual será o tom da oposição do partido ao governo petista no segundo mandato de Dilma Rousseff.

Ferreira resumiu a série de ataques que passou a sofrer mesmo desde antes das eleições, nos quais a central de calúnias petistas na internet o teria mostrado como homofóbico, contrário à criação da Comissão da Verdade, à PEC do trabalho Escravo e a MP da reestruturação da carreira do policial federal. O mais grave, porém, ficou para o final.

O líder revelou em plenário que, dias antes da eleição, um parente o contatou por telefone para narrar que o senador estava sendo acusado nas redes do PT de ser traficante de drogas. Para Aloysio, o fato deflagrou o limite da falta de caráter dos adversários, adicionada às diversas calúnias destinadas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao longo do processo eleitoral.

“Como é possível uma coisa dessas? Como é possível descer tão baixo na calúnia, na infâmia? Transformaram as redes sociais num esgoto fedorento para destruir adversários. Foi isso o que eles fizeram. E não diga a candidata Dilma que não sabia que isso estava acontecendo, porque todos perceberam o joguinho de pingue-pongue que foi feito entre as insinuações que ela fez nos debates da televisão e coro nas redes sociais”, condenou.

Para o senador, ao incentivar tais ações, o governo petista não tem “autoridade moral para pedir diálogo com ninguém”, em referência à sinalização da presidente de conversar com a oposição após ter sido reeleita. “Comigo, não. É um dialogo em que se estende uma mão e na outra tem um punhal para lhe cravar na barriga, lhe cravar nas costas”. “Não faço acordo, não quero ser sócio de um governo falido e nem ser cúmplice de um governo corrupto.”

Aloysio prometeu não dar trégua ao governo e prometeu fiscalizar todas as promessas feitas pela presidente. Além disso, sinalizou que negociações sobre uma eventual reforma política só poderão ir adiante após o esclarecimento de todas as denúncias de corrupção na Petrobras.

As revelações do líder tucano provocaram falas de solidariedade por parte dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Ana Amélia (PP-RS), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Vital do Rego (PMDB-PB), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Casildo Maldaner (PMDB-SC), Humberto Costa (PT-PE) e Pedro Taques (PDT-MT).

*Do blog da liderança do PSDB no Senado

É incrível a falta de senso de oportunidade da criatura que elegemos para continuar a governar o Pais nos próximos quatro anos . Primeiro antes de reforma política, devemos acertar as contas com os malfeitores da Lava-Jato em curso na PF, na qual ela mesma é um dos delatados junto com seu futuro candidato para 2018 o Ex de má catadura... grande derrotado deste pleito .Cabe notar aqui que suas idades nessa época serão 70 anos para ela e 73 para ele ... ela deu o prego nessa campanha, e agora descansa na Bahia ... ele de tão cansado que ficou foi repousar na suite presidencial do Copacabana Palace gastando R$7000 por dia , pode! esse dinheiro terá vindo da bufunfa ? Fique o Amigo com a responsabilidade de responder a si mesmo , até mais ! Mas não antes de deixar outra pergunta :a redução para período menor da campanha eleitoral proposta pelo Dias Toffoli do STE tem algo a ver com isso ?

















































quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A análise mais lúcida que li sobre a eleição 2014 ...

... foi a do jornalista Elio Gaspari a quem peço vênia para comentar que o PT já está indo embora do poder político por aqui . Sua derrota em SP e alhures é um fato consumado ! Falta agora decidir que parte do PMDB vai continuar no poder junto com qual candidato .Sempre esquecido esse partido é em todas as recentes eleições o fiel da decisão . Os poucos votos que separam os dois candidatos pouco significam diante da possibilidade de  umas das partes "boa "ou "má "descarregar votos suficientes no que será o vencedor .O PMDB foi marcado pelo PT para definhar em seu proveito ... danou - se  ... falta apenas o tiro de misericórdia . Se o Aécio não pisar no abacate vence com a "parte boa "" ou ambas pois eles são muito unidos na barganha do pudeeeer !A liberdade exige o exercício ativo e pleno da cidadania assim... com a ressalva da minha pobre análise... publico a do jornalista que reputo genial . Com a palavra o jornalista Elio Gaspari :



O que vem por aí é um plebiscito

A teoria da pancadaria é curta para explicar o que parecem ser as oscilações do eleitorado veja no link : O que vem por aí é um plebiscito

Quando Marina Silva não conseguiu chegar ao segundo turno, atribuiu-se seu declínio à pancadaria que sofreu. Talvez nunca se saiba por que o balão esvaziou, mas, mesmo olhando-se para os golpes que levou, essa teoria é curta. Foi de sua equipe que partiu a plataforma da independência do Banco Central. Admita-se que a ideia pode ser boa. Ainda assim, ela foi exposta pela educadora Neca Setúbal, herdeira da família que controla o banco Itaú. Precisava? Se isso fosse pouco, dias depois, Roberto, irmão de Neca e presidente da casa bancária, disse que via “com naturalidade” uma possível eleição de Marina. Precisava? Marina falou em “atualizar” a legislação trabalhista, mas não detalhou seu projeto. Juntando-se gim e vermute, tem-se um Martíni. Juntando-se banqueiro com atualização das leis trabalhistas, produz-se agrotóxico. Precisava?

Uma campanha eleitoral em que se discutiram mais as pesquisas do que as plataformas esteve mais para videogame do que para escolha de um presidente da República, mas foi esse o curso que ela tomou. A comparação do resultado do primeiro turno com as estimativas das pesquisas ensinou o seguinte: os votos de Aécio Neves ficaram acima da expectativa máxima e os de Dilma, abaixo da expectativa mínima. Disso resulta que não só é temerário dizer quem está na frente, mas é arriscado afirmar que o vencedor será eleito por pequena margem.

Os eleitores prestam atenção em pesquisas, mas votam com o coração, a cabeça e o bolso. Se a noção demofóbica segundo a qual Dilma tem o voto dos pobres tivesse alguma base, a doutora estaria eleita. Contudo, olhando-se pelo retrovisor, nunca houve ricos suficientes nos Estados Unidos e na Inglaterra para eleger os conservadores Ronald Reagan e Margaret Thatcher. Como muita gente achava que o povo brasileiro não sabia votar, o país foi governado por cinco generais escolhidos sem qualquer participação popular. O último foi-se embora deixando uma inflação de 226% e uma dívida externa ( espetada) de US$ 180,2 bilhões.

Os candidatos conseguem votos pelo que dizem e pelo que fazem. Em 1994, Fernando Henrique Cardoso percebeu que ganhara a eleição quando uma mulher ergueu uma nota de um real durante um comício. Quatro anos depois, mesmo diante da ruína da fantasia do real que valia um dólar, ele foi reeleito porque os brasileiros preferiram continuar numa Mercedes que rateava a embarcar na motocicleta de Lula.

Nesta campanha, com exceção do debate da Record, os outros foram rasos. Em todos, os candidatos pareciam drones guiados pelo controle remoto dos marqueteiros, buscando clipes para os programas do horário gratuito. Sexta-feira, o debate da Globo terá tudo para ser educativo, pois nele o jogo do clipe será inútil.


A pancadaria que envolveu Dilma Rousseff e Aécio Neves roncou dos dois lados. Ambos sabiam que esqueletos tinham nos armários. As baixarias não serão suficientes para explicar o resultado que sairá das urnas. Muito menos as teorias destinadas a desqualificar os votos de quem vier a prevalecer. O que vem por aí é um plebiscito para decidir se o PT deve continuar no governo ou ir-se embora.

De alguma forma o seu voto decidirá , boa sorte !   
















terça-feira, 21 de outubro de 2014

Um grande entre nós ,e internacionalmente reconhecido, FHC, precisa se defender ...

... dos ataques boçais do PT, e do seu marketeiro amoral, que no seu trabalho torce os fatos sem respeitar reputações - só a dele estranhamente permanece intocada! A liberdade exige o exercício ativo, e pleno da cidadania... e FHC é um campeão . O jornal O Globo deu - lhe um pequeno, e pouco valioso espaço, para se defender das insinuações torpes do petismo alucinado face à possibilidade concreta de perder mais poder ainda do que já perdeu no primeiro turno dessas eleições de 2014 . FHC ,.dou- lhe a seguir a palavra nesse blog para que divulgue sua defesa publicada no jornal :


FHC contesta escândalos em seu governo


Em carta ao GLOBO, ex-presidente comenta coluna de Elio Gaspari: veja no link : TODOS SOLTOS,TODOS SOLTOS ATÉ HOJE

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao GLOBO uma carta em que pede espaço para esclarecer alguns pontos da coluna de Elio Gaspari publicada na edição do último domingo do jornal, sobre escândalos ligados ao PSDB em seu governo e em outros do partido, citados pela presidente Dilma Rousseff em debate com Aécio Neves. Confira a íntegra da mensagem:
“Senhor redator, a propósito do esclarecedor artigo de Elio Gaspari “Todos soltos”, que começa a desfazer o slogan de escândalos do PSDB, desejo esclarecer:
a. Quanto ao caso SIVAN, não só que a contratação da Raytheon se deu no governo Itamar, como que ao governo nunca foi atribuído haver participado de malfeitos. A ‘prensa’ para que o processo andasse se referia à aprovação do mesmo pelo Senado, posto que o relator do caso demorava em se pronunciar. Houve inquérito, o servidor mostrou inocência (havia sido afastado das funções por mim) e, posteriormente, foi justamente nomeado embaixador na Colômbia pelo presidente Lula.
b. A “pasta rosa”, como dito no artigo, refere-se a supostos recursos de campanha destinados, antes de meu governo, a candidatos parlamentares de vários partidos; o inquérito, no caso, competia à Justiça Eleitoral, e a legislação nas eleições até1994 era diferente da atual, não sendo fácil, de serem verdadeiras as suposições, tipificar os atos como crimes eleitorais.
c. Quanto à alegada compra de votos para a reeleição, além de os acusados não serem do PSDB e terem sido objeto de inquérito no Congresso que os levou à renúncia, quanto à insinuação vaga de que teria havido envolvimento de um ministro no processo de suborno, o ministro aludido foi espontaneamente à Comissão de Justiça da Câmara e rechaçou as aleivosias. Nunca houve acusação formal ao ministro, que eu saiba.
d. No que se refere ao chamado “mensalão mineiro”, ainda sub judice, minha opinião, independentemente de endossar as acusações, foi desde o início que deveria haver apuração e julgamento. Diga-se que quando surgiu o caso eu não era mais presidente.
f. Por fim, não existe um “cartel do PSDB” de São Paulo na compra dos trens ou do metrô. Segundo o relatório técnico do Cade há acusação a empresas que formaram cartel para operar tanto em obras federais como estaduais. Provavelmente houve suborno de funcionários desses dois níveis de governo, mas não há acusação a partidos.
Ficarei grato se esta carta for publicada para assim complementar as informações do jornalista Elio Gaspari”.

O marketeiro se gaba de agir excitando o imaginário do povo ... vocês o desculpam ? ... acho que nós ,e nosso Pais, não o merecemos ... até mais !

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

E'qualidade de um bom Presidente prudência e sensibilidade ...

... qualidades que faltaram à nossa Presidente Dilma em sua desastrada Mensagem na abertura dos trabalhos na ONU .A liberdade exige o exercício ativo e pleno da cidadania... mas não admite intervenções desastradas como essa .As Nações ameaçadas, e as famílias em risco, devem ter o direito de se defender ... com ampla liberdade de escolher os meios ... seus conselhos vieram fora de moldura . Para dar uma ideia da periculosidade desses terroristas publico um artigo onde se mostra que eles são perigosos até no dia- a- dia dos cidadãos comuns de uma Nação que se torne objeto de sua intervenção para recrutamento de soldados, e mulheres para produzir soldados .Com a palavra Helena Celestino :

Turistas da JIHAD 

Uma carteira de identidade, a mochila com duas calças, dois suéteres e uma passagem de avião comprada por € 79, algo como R$ 270. Partem de Marselha para a Síria como se fossem passar um fim de semana em Londres, roteiro de viagem recebido pela internet. Quatro horas de voo até Istambul, outro avião até Hatay, Sul da Turquia, onde se concentram candidatos a jihadistas do Estado Islâmico. Para Ibrahim, Khader e Rached, 24 a 26 anos, era uma aventura humanitária, salvar o povo sírio do ditador Assad e construir o califado muçulmano. Sabiam do perigo, podiam morrer, mas seriam mártires e tudo teria valido a pena. Só que não. Passaram 18 meses num cotidiano nada heróico e desde fevereiro estão presos na França. Os três fazem parte de uma nova tribo com trajetórias de vida só agora parcialmente conhecidas: segundo cifras oficiais, são pouco mais de mil franceses — 60 mulheres — ligados à jihad, dos quais 580 combatem em Síria e Iraque, 189 já voltaram e 36 morreram.
A história desses jovens jihadistas é o novo fantasma a assombrar a Europa. Tudo é recente, eles ainda começam a deixar de ser estatística para ter nome, família e cara. O percurso de Ibrahim, Khader e Rached, os três franceses criados em Cannes, foi contado no “Le Monde” segunda-feira, e a capa da revista “Nouvelle Observateur” traz o depoimento de Léa, uma menina de 15 anos detida no momento em que embarcava para a Síria. Ontem, no Reino Unido, o pai de uma londrina de 17 anos — Samya Diriie — contava que a filha sumiu de casa no 24 de setembro, certamente em direção à Síria. “Eu imploro, volte”, pedia ao vivo na televisão.
Na França já existe um Centro de Prevenção contra as Derivas Sectárias ligadas ao Islã, instituição que produziu o primeiro vídeo — “Ils te diront”, exibido no site Dailymotion — com depoimentos de parentes desses viajantes da jihad, transformados em peça da campanha de prevenção lançada pelo Ministério do Interior.
“Fui fazer trabalho humanitário”, disse Khader no interrogatório a policiais, convencidos de que ele jamais passou por uma ONG. A ferocidade dos militantes do Estado Islâmico não combina com a ingenuidade e a exaltação de europeus diante da expectativa de aderir à jihad e, assim, dar um sentido à vida. A motivação das mulheres é ainda mais difícil de assimilar: tratadas como escravas no califado, mesmo assim viajam com a intenção de procriar para garantir uma nova geração de combatentes.
No depoimento à “Nouvelle Observateur”, Léa desmonta todos os clichês sobre os aprendizes de jihadista. Criada numa família francesa, classe média alta e não religiosa, a adolescente foi presa em setembro, depois de meses de conversas grampeadas com esta figura nova na rede, os recrutadores do EI. O contato teria começado quando Léa postou no Facebook que estava mal, queria virar enfermeira para ser perdoada pelas besteiras feitas. Repertoriada como alvo fácil, passou a receber propostas para ajudar na Síria: foi submersa por vídeos e mensagens, indicações para a viagem, ofertas de documentos falsos, dinheiro e contatos. “Disseram que eu precisava ir primeiro à Turquia, casar e ficar grávida”, conta a menina.
Parece ficção mal roteirizada. Os pais de Léa descobriram o plano de viagem no computador da adolescente quando ela já estava a caminho do aeroporto, com passaporte e mochila. Foi colocada sob a custódia de um juiz de menores, mas os contatos continuaram e, segundo seu depoimento, ela faria parte de um atentado na França. “Não sei se teria coragem, no início queria fazer o bem, no fim estava só com raiva”, diz.
A polícia agiu antes. Léa está presa. Khader e Ibrahim também: feridos, assustados com decapitações e assassinatos em série, decidiram voltar. Um foi detido na Itália, e o outro não passou da Grécia, onde os policiais encontraram no seu bolso um pendrive com instruções para fazer bombas artesanais em homenagem a Alá. O terceiro amigo de Cannes, num telefonema, perguntou à família: “São três anos para os que vão às terras da jihad e voltam?”
Desde o início de setembro, a França votou lei para impedir a viagem de candidatos à jihad, bloquear sites e combater o “terrorismo individual”. Em Paris, seguranças em museus e grandes lojas voltaram a abrir bolsas, mas o clima não é de medo como na época dos atentados dos anos 90. Medidas semelhantes tomaram Alemanha e Reino Unido, só a Dinamarca trata como problema social estes europeus “desviantes”: recebem ajuda psicológica e participam de programas de reinserção ao mundo do trabalho, ações que criam polêmica entre a população.

No front, os ataques aliados não têm impedido o avanço do Estado Islâmico, provam os combates de ontem na fronteira da Turquia. Na Europa, ainda é cedo para avaliar a eficiência das medidas tomadas, mas o sentimento de desconforto de filhos dos imigrantes cresce há anos, acrescido agora do aumento da desigualdade. Não são sinais de paz num mundo conflagrado.
Num Pais que sofre com o tráfico de pessoas ainda não vencido pelo governo ... nem sei se esta sendo combatido com eficácia ... penso que uma Presidente de passado guerrilheiro mostrar simpatia com eles, é bem nocivo  . O que vocês acham ? Até mais !

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

FHC com sua lucidez de sempre , analisa o momento que vivemos ...

... com objetividade própria do cientista que é .A liberdade exige o exercício ativo, e pleno da cidadania ... por exerce - la com coragem , e valor dou -lhe a palavra neste meu modesto blog que fica muito honrado em faze -lo . Com a palavra o grande brasileiro :









FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - O Estado de S.Paulo


Poucas vezes o refrão de estarmos numa encruzilhada terá sido tão verdadeiro. Neste domingo os eleitores carregam para a votação o peso de uma responsabilidade histórica. E o mais grave é que, dadas as condições do debate eleitoral e as formas prevalecentes de manipulação da opinião pública, boa parte do eleitorado nem atina qual seja a bifurcação diante da qual o País está.


Numa das mais mistificadoras campanhas dos últimos tempos, a máquina publicitária e corruptora do PT e aliados espalhou boatos de que Aécio Neves acabaria com os programas sociais (em grande parte criados pelo próprio PSDB!) e Marina Silva seria a expressão dos interesses dos banqueiros, tendo nas mãos, com a independência do Banco Central, a bomba atômica para devastar os interesses populares. Por mais ridículas, falsas e primárias que sejam as imagens criadas (também eram simplificadoras as imagens do regime nazista ou do stalinista para definir os "inimigos"), elas fizeram estragos no campo opositor.


A guerra de acusações descabidas escondeu o tempo todo o que a candidata à reeleição deixou claro nos últimos dias: suas distorções ideológicas. Fugindo aos scripts dos marqueteiros, que a pintam como uma risonha e bonachona mãe de família, e do PAC, a presidenta vem reafirmando arrogantemente que tudo o que fez foi certo; se algo deu errado, foi, como diria Leonel Brizola, por conta das "perdas internacionais". Mais ainda, disse com convicção espantosa ser melhor dialogar com os degoladores de cabeças inocentes do que fazer-lhes a guerra, coisa que só os "bárbaros" ocidentais pensam ser necessária.


E o que é isso: socialismo? Populismo? Não, capitalismo de Estado, sob controle de um partido (ou do chefe do Estado). Um governo regulamentador, soberbo diante da sociedade, descrente do papel da opinião pública ("não é função da imprensa investigar", outra pérola dita recentemente por Dilma), com apetite para cooptar o que seja necessário, desde empresários "campeões nacionais" até partidos sedentos de um lugar no coração do governo. Algo parecido com o que o lema do velho PRI mexicano expressava: fora do orçamento, não há salvação; nem para as empresas, nem para os partidos, nem para os sindicatos, para ninguém. Crony capitalism, dizem os americanos. Capitalismo para a companheirada, diríamos nós.


E sempre com certo ar de grandeza, herdado do antecessor: nunca antes como agora. Para provar os acertos, vale tudo: fazer citações sem respeito ao contexto, escamotear as contas públicas ou até mesmo, para se justificar, dizer: "Nunca ninguém puniu tanto os corruptos como este governo!". Como se as instituições de Estado (Polícia Federal, Ministério Público, tribunais, etc.) fossem mera extensão dos governantes.


Criou-se um clima de ilusão e embuste usando uma retórica baseada no exagero e na propaganda. Será isso democracia? Estamos, pouco a pouco, apesar de mantidas as formas democráticas, afastando-nos de seu real significado. Como em alguns outros países da América Latina. Com jeitinho brasileiro, mas com iguais consequências perversas. O modo de governar (democraticamente ou não) é tão importante para mostrar as diferenças entre os partidos quanto as divergências de orientação nas políticas econômicas ou sociais.


Por mais que a propaganda petista mistifique, as políticas sociais têm o rumo definido desde a Constituição de 1988. Executadas com maior ou menor perícia por parte de quem governa, com maior ou menor disponibilidade de recursos, o caminho dessas políticas está traçado: mais e melhor educação, mais e melhor saúde, mais e melhor amparo a quem necessita (bolsas, aposentadorias, etc.). Já a política econômica perdeu o rumo e destrói pouco a pouco as bases institucionais que permitiram consolidar a estabilidade e favorecer o crescimento da economia.


No conjunto de sua obra, o governo atual rompeu o equilíbrio alcançado entre Estado, mercado e sociedade e dá passos na direção de um modelo à Ernesto Geisel. Tal modelo é incompatível com a democracia e com a economia moderna. Não poderão sobreviver os três ao mesmo tempo.


É esse o fantasma que nos ronda. Reeleita a candidata, a assombração vira ameaça real. Ameaça à economia e ao regime político, pelo menos quanto ao modo de entender o que seja democracia. Não é preciso que nos ensinem que democracia requer inclusão social e alargamento da participação política. Essa foi a luta do meu governo, desde o primeiro dia, em condições muito mais adversas. É este governo que necessita aprender que a inclusão e a participação verdadeiramente democráticas requerem defesa vigilante das liberdades fundamentais (especialmente de imprensa), autonomia da sociedade civil, separação entre partido, governo e Estado. Como o governo mostra dificuldade em aprender, só há um caminho: votar na oposição.


Mas em qual oposição? Com o devido respeito às demais forças oposicionistas, que deverão estar juntas conosco no segundo turno, há um candidato e um partido que já demonstraram na prática que obedecem aos valores da democracia, da inclusão social e da modernização do País. Já mostraram também que sabem governar. O PSDB e seus aliados lançaram as bases sociais e econômicas do Brasil contemporâneo. Aécio é a expressão deste Brasil. Governando Minas Gerais, fez seu Estado avançar (o Estado tem hoje o melhor Ideb do País no ensino fundamental) e marcou a sua administração por inovações na forma de estabelecer e cobrar resultados. Não foi o único governador a se destacar no período recente, mas esteve sempre entre os melhores.


Meu voto, portanto, será dado a Aécio. Não só por ele, mas pelo que ele representa, como uma saída para a encruzilhada em que nos encontramos.


SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE


DA REPÚBLICA





Com nosso agradecimento ao Amigo --
Pe. Pedro Magalhães Guimarães Ferreira S.J.
Presidente da Mantenedora da PUC-Rio
Presidente da Fundação Pe. Leonel Franca


Professor Emérito (Titular) da PUC-Rio


Vamos agora aguardar as mesquinharias com que a marketagem do lulopetismo vai agredir o candidato em quem vamos votar ! Até mais !

sábado, 4 de outubro de 2014

É verdade que o TSE PODE CONTRIBUIR ... E MUITO ... para aperfeiçoar campanhas ...

... e ainda mais para atualizar nosso modelo de processo eleitoral !A liberdade exige o exercício ativo e pleno da cidadania, em atendimento à esse direito que chega a se constituir em obrigação vários colunistas formadores eméritos de opinião foram unânimes em tecer críticas ao modelo atual e mais ao de gerência da política Nacional . Tomo carona no artigo de O Globo que inspirou o título e cujo link ofereço :TSE pode contribuir para aperfeiçoar campanhas  . Concordo em que as idéias de reforma propostas pelo ministro são excelentes ... mas acrescento uma que julgo fundamental para assegurar que o processo eleitoral cumpra sua finalidade de constituir um governo estável e forte ...ie com base na vontade, e aprovação popular - VERDADEIRAMENTE LEGITIMADO PELO VOTO DOS ELEITORES '':Assim como os cidadãos tem direito ao voto devem também ter direito ao veto'' . Esse veto seria acrescido à folha de votação uma vez aprovado pelo STF em resposta à pedidos da cidadania e/ou seus representantes . Os candidatos que usassem de malfeitos para burlar o eleitorado e/ou lograr vantagem indevida em relação aos concorrentes poderiam ser agraciados com votos negativos dos eleitores conferidos no ato do sufrágio ... ie , o eleitor votaria em seus candidatos e vetaria, os faltosos se assim entendesse . Fui a favor do voto facultativo mas , reconheço que existem argumentos fortes contra ...assim parti para essa forma de dar ao eleitorado oportunidade de moralizar a processo eleitoral punindo os faltosos . Bem , é claro que será preciso regulamentar com bastante competência esse direito ... mas acho que ele é fundamental, e urgente ! Deixar o processo ao talante dos marketeiros que o transformam em circo com verdadeiro escárnio aos eleitores sinceros não é razoável ... sequer justo ! Reforçando os argumentos em favor de uma ação enérgica para melhorar profundamente esse processo eleitoral faco referencia ao  artigo publicado no mesmo jornal pelo Senador Cristóvam Buarque mostrando com muita clareza como esse processo prejudica a vida nacional atingindo nosso Sistema Político -Administrativo com o câncer da corrupção multiforme ! Vejam no link : Corrupção eleitoral    Esse excelente político que já foi candidato à presidência nos leva à consideração de que o Sistema Parlamentarista talvez fosse melhor para o Pais possibilitando que pessoas como ele possam ter chance de ocupar o cargo de proa na administração federal ... porque não ? !!
Haveria uma vantagem adicional : poderíamos eleger candidatos com estatura de Estadistas, e com qualidades de administradores não tão desenvolvidas, para Presidente com funções mais de Estadista, e para primeiro ministro os que fossem grandes administradores pelo Congresso ! cogitei disso ao ler  a opinião do Dobbin publicada na página dos leitores no O Globo, que transcrevo :

                             

Na minha opinião é difícil combinar as duas funções no mesmo candidato ... são escaços os cidadãos que os possuem, e no caso não tem apelo eleitoral e quase sempre trânsito na classe política para atuar no primeiro plano da administração do Estado . Desde o advento da Constituição Cidadã temos esse problema que ainda não encontrou solução . Eramos desde a colonização uma Nação de feição Aristocrática e quisemos evoluir para uma democracia popular .E 'no entanto necessário ajustar de forma equilibrada o diálogo entre Capital e trabalho ie ... em outras palavras menos precisas mas de maior lucides : aristocracia e cidadania - creio que nosso povo entre os dois balança ... sua alma é de aristocrata/ súdito, e pretensão política de cidadão  . Quanto a mim voto no Aécio que pertence ao Partido que melhor trata dessa dialética entre uma e outra tendência do eleitor e pode conduzir nos com mais segurança rumo ao amadurecimento nossa jovem democracia de apenas 29 anos de existência contínua , até mais e bom discernimento quanto ao seu voto amanhã !