quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma pergunta dessas merece resposta de quantos ...

... a recebem . Se não soubermos como responde - la integralmente ... devemos fazer o que pudermos  .A liberdade exige o exercício ativo e pleno da cidadania que no regime republicano democrático e representativo nos pertence, e obriga . Nas próximas eleições será o momento mais adequado para responde - la ... como pudermos , ou nos deixarem ... o que dá no mesmo ! Segundo o candidato dos Socialistas se pode fazer muito mais do que a menina anda a fazer ... pelo artigo do Arnaldo Jabor publicado em O Globo de 02/04/2013 deve mesmo ser possível .O artigo traz a pergunta : Porque nada acontece no Pais ? Na minha opinião o problema se situa na qualidade do poder por traz das autoridades que o povo democraticamente constituí . Esse poder diz -se originado do POVO ... mas na realidade este somente constituí as autoridades que irão agir em seu nome dando - lhes pelo sufrágio legitimidade e legitimando suas nomeações  ... é falácia dizer que nas Democracias... que andam por aí...o poder emana do povo  ... mentira da grossa : ele emana do poder que domina a Nação . No caso do Brasil acresce que ele tem constituição muito  heterogênea havendo em sua natureza focos bastante ruins . Além do mais , contraditórios , o que dificulta a condução dos negócios do Estado .Como focos de poder ruins cito a ganância  ,a  vaidade, o pragmatismo, a desonestidade , a luxúria ,  etc . Os contraditórios ficam por conta da diversidade de ideologias que se enfrentam na arena eleitoral  . O poder dividido, e contaminado em suas fontes, desperdiça as energias da Nação AMARRANDO O PROGRESSO . Ultimamente tem - se tentado bravamente aprimorar o Estado de Direito para que filtre essas energias oriundas desse poder heterogêneo e lhes de unicidade de propósitos direcionados para o progresso da Nação . Tá.difícil... pois a galera acostumada às mamatas são ativas em dificultar ...a bola atualmente está com o STF . LÁ TEM GENTE BOA DE BOLA .. .MAS DO OUTRO LADO HÁ MUITA GENTE TINHOSA ! Se olharmos o panorama mundo afora nos últimos tempos como fez o Arnaldo ...então o problema se mostra cruel . É´preciso que surjam lideranças de qualidade que se possam exercer através de estruturas adequadas ... problemão , mas não podemos desanimar ! Como esta resposta é minha, digo : Deus é grande, e nós seus filhos ! Publico a seguir o artigo do Arnaldo Jabor que deu ensejo à essa postagem para que os que não a leram possam faze- lo e pensar no assunto :

    POR QUE NADA
ACONTECE NO PAÍS?  


Não são as décadas que
nos transformam; são os
fatos. Eles cavam buracos
no tempo e criam caminhos
que não podemos
prever. Há épocas lentas,
há épocas sangrentas,
épocas eufóricas e ingênuas,
há épocas que parecem ataques epiléticos
da História.
Antigamente, achávamos que os fatos nos levariam
a um futuro harmônico, que a vida era
uma linha reta que ia desde os macacos até o
paraíso cristão ou socialista ou, recentemente,
ao fim da História.
Hoje vivemos em um labirinto de boas e más
notícias, uma teia do Homem-Aranha, um deserto
do Iraque de ideias, um vazio de estupidez
islâmica, um tempo de terrores como nos
pesadelos de ficção científica. Antes, sonhávamos
com o futuro; hoje, temos pavor de que
ele chegue.
Na década de 1960, ainda se comemorava a
paz depois da guerra mundial, com euforia democrática
movida pela prosperidade do capitalismo.
O mundo era dos jovens, era o oásis do pós guerra.
Havia o Vietnã, Guerra Fria, mas o clima
das cabeças era de alegria. As saias curtas,
as pernas de fora, as pílulas anticoncepcionais
fazendo o sexo livre, a revolução gráfica desenhando
uma vida ideal junto com a publicidade,
havia um clima de ousadia, de fé, com a
crença de que era simples fazer revoluções, de
que o socialismo seria alegre e dançante em
Cuba, de que os Beatles e os Rolling Stones nos
libertariam para sempre da caretice. Mas aos
poucos, entendemos que o buraco do mundo
era mais embaixo, que não bastavam palavras
de ordem para vencer o conservadorismo.
Os lideres do sonho começaram a morrer.
Guevara saiu de Cuba em busca da utopia e foi
denunciado pelos próprios camponeses na
Bolívia e morreu como um Cristo desmoralizado
na selva.
As boas novas sempre vinham anuladas por
um desastre qualquer. A chegada do homem à
Lua aconteceu ao mesmo tempo em que Sharon
Tate, mulher de Polanski, grávida, foi morta a punhaladas
por um bando de hippies enlouquecidos.
A paz, o amor e a flor foram virando rancor,
medo, ódio.
Aqui, a guerrilha urbana conseguiu seu maior
feito — o rapto do embaixador americano Elbrick
— um gol de placa igual ao milésimo gol de Pelé
no dia 19 de novembro de 69, junto também com
a chegada do Médici ao poder, com sua cara de
vampiro deprimido, enquanto o Marighella morria
em São Paulo, enquanto os Beatles se separavam
com a declaração de John Lennon de que o
sonho tinha acabado.
Tudo ao mesmo tempo.
Aí, nada mais parou de acontecer no chamado
“milagre brasileiro”; a burguesia enchendo a barriga
de dinheiro em São Paulo e a violência militar
e guerrilheira rolando solta; porrada e grana,
enquanto a Transamazônica destruía a floresta,
enquanto Leila Diniz morria num deserto da Índia,
na queda de um Boeing japonês.
E assim fomos seguindo, com o progressivo fechamento
da esperança, com os fatos ficando
menores, mais episódicos, com as tragédias virando
chanchadas e as alegrias murchando em
melancolia. Era como se a grande História estivesse
impedida e só as pequenas bobagens pudessem
acontecer, prenunciando um futuro de
inanidades, de irrelevâncias.
Nos anos 1970 no Brasil, veio o misticismo laico
da contracultura e as desgraças psiquiátricas causadas
pela ditadura, enquanto um desastre de
avião nos Andes provocava um banquete canibal
na neve, Allende caía morto e subia o assassino
Pinochet.
O fato mais importante foi a crise de petróleo
em 73, com a OPEP inaugurando a Guerra Fria
entre o Oriente e Ocidente, a mãe dos homens bomba
que até hoje nos assolam.
E assim fomos indo. Lembro-me do Tancredo
no hospital e do sorriso deslumbrado dos médicos
de Brasília, amparando o presidente como
um boneco de ventríloquo para a opinião publica.
“Vai morrer!” — arrepiei-me. O jaquetão do
Sarney, deslumbrado e contristado, me arrepiou.
A foto sorridente de Collor, na capa da “Veja”, com
o título “Caçador de marajás” me deu pavor. Depois
FHC e Lula. (Se FHC não tivesse vencido, onde
estaríamos hoje?)
E agora, que arrepio é este que sinto?
Estamos assistindo a uma nítida deterioração
das instituições, quando ninguém teme mais nada,
pois todos descobriram que delitos e corrupção
“não têm bronca”, não têm “pobrema”. Como
disse Lula uma vez: “ ‘Dossiê’?... Ah, o povo pensa
que é doce de batata...”
Este governo está desmoralizando os fatos.
Os acontecimentos não acontecem, se diluem,
morrem. Dilma anuncia medidas modernizantes,
aeroportos, estradas de ferro, hidrovias,
infraestrutura — mas tudo morre na praia;
a burocracia sindicalista não permite.
Até aquele Paulinho da Força (com vários
processos) consegue paralisar a reforma portuária...
É espantoso.
Estive há pouco na Europa. Todos os países
estão desesperados por problemas insolúveis.
Espanha com 25 por cento de desempregados,
a Itália com um ridículo palhaço levado a sério,
a Holanda (até ela) está sem caixa, a América
sob chantagem da direita, a Coreia um país
psicótico sob um gordo louco, a Primavera
Árabe morta e por aí vai...
Na imprensa mundial o Brasil é tratado como
uma ex-esperança, atual vexame. Até o
drama de Chipre vai nos beneficiar com ingresso
de capitais. Estamos jogando fora a
imensa sorte que temos, por causa de imbecis
com dogmas vergonhosos que não existem
mais. Estamos antes do muro de Berlim. Esses
canalhas desprezam a sociedade e acham que
o Estado tem de nos tutelar.
Mas, até quando esse chove-não-molha vai
aguentar?
Por que a besta do Brasil não prospera, por
que continua atrás dos Brics, atrás da América
Latina, por que até a Petrobras caiu para a metade,
saqueada pela porcada magra sindicalista?
Por quê? Temos grana entrando, temos um
governo com maioria total no Legislativo, sem
oposição, sem nada. Por que não vamos para
frente? Por quê, porra? Os diagnósticos são
iguais no mundo todo: uma presidente rachada
ao meio por fissuras ideológicas e dominada
pela fome eleitoral do PT , a fim de virar um
partido mexicano como o PRI. Os europeus
têm inveja e desprezo por nós, porque eles
querem sair da crise e não conseguem e nós
temos tudo para nos salvar e não queremos.
Algo muito ruim cozinha em banho-maria
nosso progresso. Há alguma coisa “não acontecendo”
no Brasil que me dá arrepios. l

Quem sabe , após às próximas eleições algo positivo possa começar a acontecer além de Estádios de Futebol mal construidos por sinal Quanto à fonte de poder é preciso construir o homem para purifica - las uma vez que será atravéz deles que esse poder virá . Quanto à diversidade a solução é negociar e procurar entendimento dentro dos Estados Livres . Se querem prosseguir nesse assunto remeto - os ao rcav5´blog nos links :http://rcav5.com/2013/04/01/ja-que-estamos-desejosos-de-que-o-novo-papa/  ;  http://rcav5.com/2013/03 /30/uma-pascoa-memoravel-foi-o-presente/  
Até mais !

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